O prefeito Wanderly Leite, decididamente, mesmo possuindo uma Procuradoria Municipal e uma procuradora efetiva concursada, resolveu, literalmente, pagar para ver e contratou, por R$ 225.360,00, sem licitação, o escritório de advocacia Iara Silva de Sousa, de Araguaína-TO, para atender as demandas do setor de licitações, assessoria jurídica e defesas em processos que envolvam os interesses da Prefeitura de Aguiarnópolis-TO, o que afronta a Lei.
O contrato sem licitação de R$ 225.360,00 só foi publicado no Diário Oficial de Aguiarnópolis desta terça-feira, 11, porém tem validade inicial retroativa a 20 de janeiro. A edição trata exclusivamente da contratação do escritório de Iara Sousa e é a primeira do mês de fevereiro. O penúltimo Diário Oficial de Aguiarnópolis foi publicado em 31 de janeiro. Outro detalhe é que, fugindo à praxe e à obrigatoriedade da legislação, a operação do prefeito Wanderly não está registrada nem no Portal da Transparência municipal e muito menos no sistema de acompanhamento do Tribunal de Contas.
A denúncia da operação ilegal da contratação do escritório de advocacia Iara Sousa pela Prefeitura de Aguiarnópolis já está registrada no Ministério Público do Tocantins, MPTO, que abriu procedimento para investigar o caso e já notificou o prefeito Wanderly, que, aliás, é reincidente.
Ainda está em andamento um Inquérito do Ministério Público que investiga o prefeito Wanderly Leite e o advogado Thiago Borges, por suspeita de irregularidades na contratação do seu escritório em janeiro de 2021. À época, o jornal O Tempo publicou a denúncia que embasou a abertura das investigações do Ministério Público.
Além da suspeita de ter sido contratado ilegalmente pelo prefeito Wanderly, o advogado Thiago Borges é também acusado de ser um falsário pelo Tribunal de Contas do Tocantins. Reveja tudo clicando AQUI E AQUI