O dublê de advogado e contador Cleydson Costa Coimbra fracassou novamente na sua segunda tentativa de censurar o jornal O Tempo e impedir a divulgação de documentos públicos que revelam ser ele e/ou sua empresa, a Assessorar Consultoria e Assessoria, réus em processos que tramitam na Justiça do Tocantins em que são acusados de Improbidade Administrativa, Dano ao Erário e Fraude em Licitação.
No dia 9 de maio, o desembargador João Rodrigues não só indeferiu o agravo de instrumento impetrado pelo dublê Cleydson Costa Coimbra, na tentativa de reverter decisão judicial que impediu a censura ao jornal O Tempo, como também determinou que fosse levantado o sigilo sobre o processo decretado a pedido de Costa Coimbra.Se o dublê Cleydson Costa Coimbra já enfrenta muitos problemas na Justiça do Tocantins, e também responde a Inquéritos do Ministério Público e da Polícia do Amapá, suspeito de compra de falso testemunho e de possível prática de corrupção ativa REVEJA AQUI, documentos disponíveis à consulta pública no sistema do Tribunal de Contas do Tocantins revelam muitos e escancarados indícios de fraude em procedimentos para a contratação, sem licitação, da sua empresa, a Assessorar Consultoria e Assessoria, agora, em 2025, pelas prefeituras tocantinenses de Babaçulândia,Nazaré, Recursolândia e também pela Câmara de Recursolândia.
Somados, estes contratos alcançam a bagatela de R$ 1.332.166,68, Babaçulândia R$ 452.737,32, Nazaré R$ 383.000,00 Recursolândia R$ 405.800,64 e Câmara Recursolândia R$ 90.628,72. Na realidade, as contratações da empresa do dublê Cleydson Costa Coimbra reprisam, somente com menos sofisticação e mais descaramento, uma velha fórmula que já havia sido utilizada na contratação da Assessorar Consultoria pelo prefeito Clayton Paulo em Nazaré-TO, em 2021, atualmente alvo de ação judicial em ação proposta pelo Ministério Público que aponta a operação toda como ilegal. Em 2021, o prefeito Clayton Paulo pode ter ‘clonado’ o documento que embasou a contratação da empresa do dublê Cleydson Costa Coimbra, conforme ele mesmo lembrou na ação em que tentou censurar o jornal O TEMPO. CONFIRA TUDO AQUI
Desta vez, nas contratações sem licitação da Assessorar pelas prefeituras de Babaçulândia, Nazaré, Recursolândia e pela Câmara de Recursolândia, o documento Estudo Técnico Preliminar, ETP, nos processos de todos os 4 órgãos disponíveis no sistema do Tribunal de Contas nem são ‘clonados’, mas sim verdadeiros ‘fac-símiles’. Se fosse como no jogo dos ‘7 erros’, que é uma brincadeira praticada até nos jardins de infância, uma criança apontaria que as únicas diferenças entre os 4 documentos de 4 órgãos e municípios diferentes são apenas o timbre oficial, a data, a assinatura e o nome do responsável pela assinatura. De resto, são todos os documentos inteiramente IDÊNTICOS e podem ser conferidos no sistema do Tribunal de Contas neste link AQUI
Além de, por duas vezes, tentar e fracassar em ambas censurar e calar o jornal O Tempo, o dublê Cleydson Costa Coimbra podem ter incorrido, em tese, no crime de DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA, que consiste em dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. A pena prevista é de reclusão, de 2 a 8 anos, e multa.
É que, sob as ordens de Cleydson Costa Coimbra, alguém que se identificou com ARLINSON CARLOS SILVA SANTOS, registrou boletim de ocorrência na Delegacia Virtual do Tocantins com uma série de acusações falsas, mentirosas e caluniosas contra o jornal O Tempo.
Relatou à Polícia que o jornal teria afirmado ser o dublê Cleydson Costa Coimbra ‘condenado por fraude em licitação e improbidade’, algo que jamais foi publicado pelo O Tempo. Acusou ainda o jornal de promover ‘uma campanha de difamação’ e de ‘atacar a honra’ de Cleydson Costa Coimbra por chamá-lo de ‘dublê’. Hora, se revelar documentos públicos da Justiça, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Justiça Eleitoral é campanha de difamação, a queixa deveria se dirigir a estes órgãos não ao jornal O Tempo.
Quanto à interpretação de ‘ataque à honra’ que Cleydson Costa Coimbra atribui ao uso do termo ‘dublê’, isto só pode ser explicado pelo fato de lhe faltar melhor conhecimento ou ter é faltado mesmo às aulas de Língua Portuguesa que todo o curso de Direito obrigatoriamente tem. Ainda assim, uma simples consulta a qualquer dicionário esclareceria que o termo dublê se refere a pessoa que ‘exerce duas atividades paralelas’, algo que ele se orgulha de dizer ao se apresentar como advogado e contador de ‘conduta ilibada’. O que é estranho mesmo é que alguém que sequer domina elementos rudimentares da língua pátria tenha sido aprovado no rigoroso exame da OAB. Estranho mesmo.